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Qual o valor ideal de entrada para comprar um imóvel? Descubra como se planejar financeiramente

Na hora de comprar um imóvel, uma das dúvidas mais frequentes é: quanto devo dar de entrada? Esse valor inicial pago à vista no momento da assinatura do contrato pode parecer apenas uma formalidade, mas tem um papel crucial na negociação — quanto maior a entrada, menor será o valor financiado e os juros pagos ao longo do tempo.

Neste conteúdo, você vai entender como funciona esse processo, qual a média de entrada exigida pelos bancos e por que se planejar é essencial antes de fechar negócio.


💰 O que é a entrada?

A entrada representa o valor que o comprador paga de imediato, no ato da compra do imóvel. Esse valor é abatido do total da transação e serve como comprometimento financeiro inicial, enquanto o restante será financiado ao longo dos anos.


📊 Como os bancos definem o valor mínimo da entrada?

O percentual máximo que as instituições bancárias costumam financiar atualmente gira em torno de 80% do valor de avaliação do imóvel — o que significa que o comprador deve ter pelo menos 20% como entrada.

Por exemplo:

  • Imóvel avaliado em R$ 1 milhão

  • Financiamento máximo: R$ 800 mil

  • Entrada mínima exigida: R$ 200 mil

⚠️ Importante: esse percentual pode variar conforme o banco, o cenário econômico, a política de crédito vigente e o perfil de crédito do comprador.

Já houve períodos em que os bancos financiaram apenas 50% do valor (como em 2017), e outros em que chegaram a 90%, como em 2021. Em momentos de menor liquidez no mercado financeiro, o valor da entrada tende a subir, exigindo maior capacidade de capital do comprador.


📌 Dica prática: quanto maior a entrada, melhor

Ainda que o banco permita financiar 80% ou mais, o ideal é oferecer a maior entrada possível. Isso reduz o valor financiado, diminui o impacto dos juros ao longo do contrato e proporciona parcelas menores, com um custo final mais acessível.


🧾 E os custos adicionais?

Além da entrada, é essencial incluir no planejamento financeiro os custos que não fazem parte do valor do imóvel, como:

  • ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis)

  • Registro do imóvel no cartório

  • Taxas bancárias e de corretagem

  • Despesas com escritura pública, se for à vista

  • Assessoria jurídica (opcional, mas recomendada)

📝 A recomendação é reservar entre 4% a 6% do valor do imóvel para essas despesas extras.


🎯 Planejamento é essencial

Antes de sair em busca do imóvel ideal, avalie sua capacidade de pagamento, simule diferentes cenários com e sem financiamento e defina um valor realista de entrada — considerando o que você já tem disponível e o tempo necessário para economizar.

Contar com a ajuda de um corretor de imóveis especializado é fundamental para entender o mercado, analisar as melhores oportunidades de compra e adequar suas metas à realidade.


📈 Conclusão

O valor ideal de entrada para comprar um imóvel varia conforme o seu perfil financeiro, o imóvel desejado e as condições de crédito disponíveis no mercado. Porém, quanto maior a entrada, menores serão os custos finais da operação.

Se você está pensando em comprar, comece o quanto antes a se organizar. Um bom planejamento hoje pode fazer toda a diferença no seu futuro.


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